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terça-feira, 10 de maio de 2016

JARDIM DAS GARÇAS

O NOME JARDIM DAS GARÇAS
Este nome foi dado pelos moradores.
Este jardim é público e faz parte da planta urbanística da Vargem Grande.
Aqui postarei as fotos antigas e novas que contarão sua verdadeira história. O início de sua construção se deu em 1993 quando, por um acordo com o Dr. Austo Campos me comprometi em plantar arvores nativas e gramar o local que estava abandonado pela prefeitura.
  Mais tarde a KROY, providenciou a construção do muro que divide o limite com o Grupamento Residencial - nos fundos - que tem frente para a Rua Manhuaçu - Rua do posto de gasolina.
Eu iniciei o trabalho aterrando partes mais baixas e nivelando com trator e motoniveladora (Patrol). Depois mandei  acertarem todo o terreno com enxada e ancinho. Em seguida providenciei a semeadura de grama forquilha, cujas semente vieram de uma chácara de São Pauto.

Para iniciar o plantio de mudas fui até o canteiro do "Parques e Jardins" . Eu queria só plantar árvores nativas da Vargem Grande; conversei com alguns técnicos agrônomos para ter maiores informações. Optei por plantar mudas de árvores frutíferas oriundas da "Mata Atlântica" local. E assim foi iniciado o trabalho de arborização.
As pessoas que hoje veem esta pequena ilha de árvores nem imaginam como ela é importante para os animais silvestres que, com a urbanização das Vargens, perdem diariamente seu habitat natural.

Procurei plantar espécies bem diversificadas, de forma que haja frutos para os animais silvestres ao longo de todo o ano. Não fiz isso pensando apenas nos futuros moradores, mas principalmente nos animais silvestres.
A natureza é a paixão da minha vida. Fui criado em fazenda -Santa Catarina- e desde criança aprendi amar incondicionalmente os animais e as plantas. Muitos estranham ao me ver podando árvores, cortando a grama e cuidando dos animaizinhos. É que mantenho meus hábitos adquiridos na roça. Levanto por volta de 4 horas e vou dormir às 20 horas -8 da noite). Como se diz na roça: "durmo com as galinhas e acordo com o galo".
Desde que comecei a trabalhar como construtor já plantei mais de 1000 árvores nesta cidade.
Imaginem se cada habitante da terra plantasse uma única árvore.
Nicéas Romeo Zanchett 



Arvores nativas da Mata Atlântica. 
Plantadas há mais de 26 anos. 

Patinhos selvagens.
Eles vão e voltam - são aves migratórias.
 Esquilo 

Tucano

Jacu 




Este era um pé de cajá-manga - Foi destruído pelos carneiros que foram erroneamente colocados neste jardim para aparar a grama.
 Tive de replantar cerca de 20 árvores que foram destruídas pelos tais carneiros. Eles comeram a casca das árvores e as mataram. Se ficássemos esperando que a prefeitura fizesse alguma coisa, este local estaria abandonado até hoje. 

O que mais lamentei foi este pé de Fruta-pão - foto acima - que estava com mais de 8 ms de altura. Já o replantei.


Nicéas Romeo Zanchett 




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