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terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

A FAVELIZAÇÃO DA VARGEM GRANDE.

 


PORQUE NÃO EXISTE FAVELAS NOS MORROS DA VARGEM GRANDE?
Você já pensou sobre isto? 
Para falar do Condado de York é preciso lembrar que ele é parte da planta urbanística da Vargem Grande. O que está acontecendo no bairro como um todo nos afeta igualitariamente.
              Normalmente as pessoas só estão preocupadas com o "quadrado" onde vivem. Mas é preciso pensarmos nisso também. Quem mora num apartamento de luxo em São Conrado está em permanente risco de ter uma bala perdida entrando pela janela. 
           Aqui você olha para os morros em frente do Condado de York e vê aquelas montanhas lindas cheiras de árvores da Mata Atlântica. Isto só foi possível porque a KROY é dona de algumas delas. Como morador mais antigo do Condado de York testemunhei a luta do Dr. Augusto para impedir as invasões em seus terrenos. Constantemente havia policia subindo morros e impedido as invasões. Foi um preço muito alto manter essa luta ao longo de tantos anos. Até quando isto será assim eu não sei. Se não fossem terrenos da KROY provavelmente nós já teríamos aqui a Rocinha da Vargem Grande. Julgar é sempre fácil, mas é preciso olhar os detalhes ao redor.  "Dai a Augustus o que é de Augustus e a Deus o que é de Deus"
             Se vocês subirem a Estrada do Sacarão, lá no alto, verão um muro que se estende por mais de um quilômetro. Foi feito pela Kroy para dificultar as invasões. Naquela época eu era um ativo membro da Associação de Moradores da Vargem Grande. Houve muita revolta sobre isto. Toda noite vinham  várias pessoas pedindo uma providência da AMAVG com a alegação de que estava impedindo os animais silvestres  de terem acesso à água do rio que desce por ali. Tomei a frente das discussões e negociei com eles e Dr. Augusto que mandou fazer buracos no muro para a passagem dos animais silvestres. A paz voltou a reinar. O nosso amigo Otávio era o soldado que sempre estava na linha de frente  desses problemas e pode confirmar o que estou dizendo. 

             Na estrada do Cabungui existe uma comunidade que se formou bem lá no alto. Era um grande terreno de antigos agricultores que deixaram como herança para seus filhos. O terreno foi dividido entre eles (se não me engano eram 11 herdeiros). Com o passar dos anos as famílias cresceram e os terrenos foram sendo subdivididos. Muitos deses novos proprietários preferiram vender sua parte. Tomei conhecimento porque  naquela ocasião me ofereceram um pedaço. Como esse existem outros.
            Com o passar do tempo os terrenos foram sendo subdivididos, sempre em pedaços menores.  Isso continua e está aumentando vertiginosamente. Por enquanto são pessoas de família e não há violência, mas até quando não se sabe. Mas a comunidade está aumentando e descendo.

Me lembro que há alguns anos tivemos um problema com os moradores da comunidade Cascatinha. É um local de pessoas de bem e também tem divisa com terrenos da Kroy. Estava todo murado, mas alguns moradores fizeram barracos para vender objetos diversos. A Kroy,  para evitar isso, mandou construir um muro de três metros ao longo do meio fio. Não adiantou. Eles aproveitaram o novo muro, abriram portas  e fizeram cobertura entre os dois  muros. Nunca mais estive lá e por isso não sei como ficou. 
 
             O asilo que a Xuxa queria construir aqui no York. - Há mais de 25 anos eu estava cortando a grama da pracinha em frente à minha casa. De repente apareceu um caminhão com um trator e começou a descê-lo na praça das Garças. Fui até lá e perguntei o que estava havendo. O motorista, então, chamou o responsável "Gaúcho" que por sinal era meu amigo. Ele veio e me explicou que a Xuxa Meneguel tinha conseguido este espaço para construir uma abrigo para idosos. É claro que não deixei eles descerem o trator. Imediatamente o Dr. Augusto foi avisado e juntos nos dirigimos até e Região Administrativa da Barra. Realmente o prefeito havia dado a autorização, mas logo foi cancelada e tudo voltou ao normal. 

             Como podem ver, as coisas não são tão simples. A associação do York tem um ótimo presidente que tem feito tudo o que é possível, mas é muito difícil conciliar todos os interesses. Vamos ter um pouco de paciência e buscar um consenso.
Romeo 
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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

O QUE É E COMO DEVE FUNCIONAR UMA VERDADEIRA ASSOCIAÇÃO DE MORADORES.

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Esta foto foi tirada da placa colocada na Estrada  Capitão Pedro Afonso por determinação da justiça. Na ocasião havia um grande litígio entre os moradores do local.
Fica bem em frente ao Parque aquático. 
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           Temas controversos e de interesse da vizinhança tornam apropriado um esclarecimento.

            A aprovação do loteamento se deu em 27/07/1982 conforme processo nº 6/309684-81, de forma que todas as ruas, praças, jardins e calçadas, num total de 56 mil metros quadrados, passaram ao domínio público. Qualquer pessoa tem o direito de usufruir, tando quanto os moradores. Este documento está na prefeitura, assinado pelo loteador e aprovado pela Secretaria de Urbanismo em 1982. A Rua Mário Lisboa de carvalho, que é a principal tem CEP exclusivo cujo nº é 22.785-595. Esta rua entronca em seu início com a Estrada dos Bandeirantes e no final com a Estrada Alceu de Carvalho, que é a mesma que passa pelo loteamento "Maramar" e vai até a praia em pista dupla. 
          Na época que adquirimos um lote não havia moradores. Entre os fatores que nortearam essa aquisição pesava o fato de tratar-se oficialmente de uma rua e não parte de um condomínio. 

                 DIFERENÇA ENTRE CONDOMÍNIO E ASSOCIAÇÃO DE MORADORES. 
      Condomínio - É o domínio comum com outra ou outras pessoas; copropriedade. O condomínio se rege por lei específica (nº 4591) e suas alterações. As decisões condominiais obrigam a todos os condôminos. 
       Para que seja condomínio é preciso que haja o objeto do condomínio, ou seja a copropriedade. Isto nós não temos, porque as áreas externas aos lotes, não são comuns aos proprietários, mas à cidade do Rio de Janeiro. Portanto, elas pertencem ao domínio público. 

      Associação - Ato de associar-se; sociedade; reunião de pessoas para fim comum. Associação é um exercício de liberdade garantido pela constituição Federal -  Artigo 5º - parágrafo XVIII e XX. Os sócios são solidários às decisões da sociedade "apenas enquanto nela permanecerem". 

      É preciso ressaltar também que as associações de moradores são, (principalmente  em cidades perigosas como a nossa,)  um instrumento de grande importância. Quando são sérias, elas suprem as deficiências do Estado e do Município no que diz respeito à vigilância, manutenção e limpeza. Fato a não ser esquecido é que este é um ato livre de cidadania e jamais compulsório. O sócio dever ser conquistado para a sociedade e não compelido a associar-se (na marra) ou permanecer associado sob qualquer pretexto. "Se alguém é sócio é por que o quer e assim o será até quando quiser ou existir a associação. Uma vez sócio ele tem a obrigação de participar e contribuir IGUALITARIAMENTE para o bom cumprimento de todas as obrigações da sociedade. 

          Varrer as ruas em logradouros públicos é obrigação da prefeitura. Até as favelas, que são ruas clandestinas existem garis varrendo. O York é o único local da Vargem Grande onde a Comlurb só entra para tirar o lixo. Porque? - Porque há interesse de justificar esse serviço e cobrar dos moradores. 

       Entrega de correspondência pelo Carteiro. É obrigação dos carteiros entregar as correspondências aos destinatários. É LEI. - Aqui não deixam o carteiro entregar nada ao destinatário  para justificar mais este serviços como da associação. É um absurdo.   

       É dispensável romancear nesse post sobre um passado em que a cidade do Rio de Janeiro era segura  e bela. No presente vivemos apenas a soma de consequências. Praças e parques, com raras exceções, se tornaram reduto de gangues adolescentes, pontos de narcotráfico, pivetes, assaltantes, prostitutas e mendigos. Alguns desses sinais já afetam nosso bairro. É bom manter em mente o futuro, ao formar opinião sobre essas áreas, considerando o crescente estado de miséria da maior parcela nacional. 

       A rua 5 atende exclusivamente ao nosso (lote 1, Quadra F), situação que se constitui na única exceção para isolamento de uma via. Está assim desde 1989, quando iniciei as primeiras obras. Na época eu mantinha segurança próprio.

CONDOMÍNIO DE FATO
       Condomínio de fato é aquele em que um lote ou mais, legalizado ou não, está situado num logradouro público e os moradores resolvem criar uma associação para administrá-lo. Isso é legal, e todos terão de contribuir mesmo que não se associem. 
          Esse tipo de condomínio e consequente  associação é muito utilizado por organizações criminosas para dar um cunho de legalidade ao seu empreendimento. Ora, o Condado de York não precisa disso porque é todo legalizado. Podemos encontrar  um caminho para vivermos harmonicamente e com segurança. Em vez de litígio sugiro que busquemos o consenso.  
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         Para finalizar lembro que a Kroy (loteador) é uma empresa e não pode fazer parte de uma associação de moradores. Onde mora a Kroy? - Certamente não é aqui, mas usa seu poder, com grande número de lotes, para impor sua vontade.
      TODOS DEVEM CONTRIBUIR DE FORMA IGUALITÁRIA. Sendo assim a cota associativa ficará bem menor e não pesará para ninguém. 
 
         Mesmo não sendo sócio, eu sempre tenho pago a taxa da associação. Você, que é morador, não precisa ser sócio, mas deveria contribuir para que ela melhore cada vez mais o seu  paraíso.
Romeo 

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

PORTARIA DE ENTRADA

 


Neste blog você poderá conhecer toda a história do ex loteamento CONDADO DE YORK.

              No espaço destinado a comentários poderá dar sua opinião e sugestões para melhorar a  segurança e convivência harmônica entre os moradores. 

Romeo 

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